Maio Laranja: A Campanha Que Rompe o Silêncio Contra o Abuso Sexual Infantil

Entenda o que é o Maio Laranja, por que a proteção à infância deve ser prioridade e como identificar e agir diante de casos de abuso e exploração sexual infantil

01/05/2025

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O mês de maio traz uma causa urgente e delicada: o combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes.
A campanha Maio Laranja visa romper o silêncio, proteger a infância e mobilizar toda a sociedade para ações de prevenção, denúncia e acolhimento.

Neste artigo, você vai entender o que é o Maio Laranja, a gravidade da violência sexual infantojuvenil, sinais de alerta e como agir diante de um possível caso.

O que é a Campanha Maio Laranja?

Instituída no Brasil com base no Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (18 de maio), a campanha Maio Laranja:

  • Conscientiza a população sobre as diversas formas de violência sexual contra menores;

  • Incentiva a denúncia e proteção integral dos direitos da infância e juventude;

  • Envolve escolas, famílias, profissionais da saúde, justiça e assistência social em ações educativas.

A flor laranja representa o cuidado e a fragilidade da infância, que precisa ser protegida com firmeza e empatia.

Abuso e exploração: entenda as diferenças

  • Abuso sexual: envolve qualquer forma de contato sexual com uma criança ou adolescente, com ou sem violência, incluindo toques, carícias, exposição de órgãos genitais, masturbação ou penetração;

  • Exploração sexual: ocorre quando há uso comercial ou troca de favores envolvendo sexo com crianças ou adolescentes, como em casos de prostituição, pornografia infantil ou tráfico sexual.

Ambos os casos são crimes graves e violações dos direitos humanos.

Sinais de alerta que não podem ser ignorados

Nem sempre a vítima consegue verbalizar o abuso. Por isso, é essencial observar sinais como:

  • Mudança brusca de comportamento (agressividade, medo excessivo, isolamento);

  • Medo ou rejeição incomum a determinada pessoa ou local;

  • Dificuldade para dormir, pesadelos, enurese noturna (xixi na cama);

  • Comportamento sexual inadequado para a idade;

  • Dores inexplicáveis ou lesões nas regiões íntimas;

  • Baixo rendimento escolar e recusa em ir à escola.

Ouvir, acolher e levar a sério é o primeiro passo para proteger.

O que fazer ao suspeitar de abuso sexual infantil?

  • Acolha a criança ou adolescente com escuta atenta, sem julgamentos ou pressão;

  • Jamais confronte o suposto agressor;

  • Denuncie imediatamente: disque 100 (Disque Direitos Humanos) ou procure o Conselho Tutelar, delegacias ou Ministério Público;

  • Encaminhe para atendimento psicológico e acompanhamento especializado.

O silêncio só protege o agressor. A denúncia protege a vítima.

A importância da psicoterapia no processo de recuperação

O abuso sexual deixa marcas emocionais profundas que exigem intervenção profissional qualificada.
A psicoterapia infantil:

  • Ajuda a criança a compreender e ressignificar o trauma;

  • Constrói estratégias de enfrentamento e resiliência;

  • Previne transtornos futuros como ansiedade, depressão e comportamento autodestrutivo.

A cura começa quando a dor é acolhida com respeito e técnica.

Em Síntese

O Maio Laranja é mais do que uma campanha — é um grito de socorro pela infância.
Cada atitude de prevenção, cada escuta cuidadosa e cada denúncia feita com coragem pode salvar uma vida e interromper um ciclo de dor e silêncio.

Cuidar das crianças é proteger o futuro. E isso começa agora.

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